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Manutenção no agronegócio: como começar?

O segmento do Agronegócio tem uma participação muito importante na economia brasileira. Entre tantas outras justificativas para buscar inovação, seguem alguns dados relevantes: representa quase 1/4 do nosso PIB; somos referência mundial na produção agroindustrial; criam-se cerca de 40% de todos os empregos do país nesta área; é responsável por aproximadamente 39% de todas as exportações.

Apesar disso, grande parte das empresas do agronegócio desconhecem os benefícios das boas práticas de gestão operacional. Medir, planejar e agir são a única maneira de alcançar as metas ousadas que o mercado impõe. Para conseguir produzir mais e melhor é preciso determinar o quanto custa exatamente cada etapa da produção. E isso é um desafio para o agronegócio. Uma gestão detalhada dos ativos passa por um conhecimento avançado em manutenção dos equipamentos, eficiência energética e gestão de risco, pois se trata de processamento de alimentos.

A excelência na manutenção dos ativos

A busca da excelência da manutenção passa pela avaliação dos processos produtivos, dos custos e da qualidade dos produtos elaborados. Assim, esforços devem ser realizados em todos os setores da empresa vinculados às funções focados em qualidade, quantidade, custo e prazos de entrega programados dos produtos ou serviços.

Veja como montar um diagnóstico.

Documentação técnica

Deve ser baseada:

  • Nas recomendações de fabricantes dos equipamentos contidos em manuais;
  • Na experiência das pessoas da manutenção;
  • Nas atualizações da documentação após melhorias nas instalações e equipamentos.

É a base para o planejamento das ações preventivas e corretivas.

Engenharia de manutenção

Responsável por:

  • Elaborar procedimentos de acordo com a prioridade dos processos e criticidade dos equipamentos;
  • Desenvolver fornecedores;
  • Estudar e propor melhorias baseadas em investigações de causas de quebras e paradas dos processos produtivos;
  • Normatização de procedimentos, treinamentos, componentes e sobressalentes;
  • Treinar equipes de manutenção e operação;
  • Elaboração de políticas de manutenção preditivas, gerenciamento de custos e indicadores;
  • Emissão de relatórios de manutenção.

Informatização

Permite a interligação dos processos de manutenção com as demais áreas da empresa;

– Torna a gestão de custos, materiais e de mão de obra mais fácil, ágil e segura;

– Permite gerenciar os ativos da manutenção com maior facilidade;

– Agiliza e flexibiliza a obtenção de informações gerenciais da manutenção através da criação de banco de dados com históricos das ações da manutenção nos ativos de processo.

Planejamento

– Possibilita obter o sucesso na execução das tarefas de manutenção;

– Deve ser reavaliado constantemente para aumentar a assertividade das tarefas e frequência das intervenções da manutenção.

Treinamento

É necessário devido a rápida obsolescência dos equipamentos. Isto impõe a constante atualização do conhecimento das equipes de manutenção sobre os processos e equipamentos.

Confiabilidade em projeto

É fundamental para aumentar a rapidez e precisão do diagnóstico das falhas.

Confiabilidade nos processos

Confiabilidade no projeto e no processo indica que os ativos operam corretamente nas condições esperadas e por um tempo pré-determinando.

Manutenabilidade (facilidade de manutenção nos ativos produtivos)

– Pode ser medida através do MMTR e é influenciada pela documentação, sobressalentes (peças e equipamentos reserva), padronização de componentes e procedimentos, reprojetos e melhorias (a manutenabilidade deve ser considerada na fase de projeto a fim de tornar a manutenção mais rápida e mais fácil).

Recursos humanos da manutenção

É influenciado pela capacidade dos indivíduos pela operação e da manutenção em realizar as tarefas corretamente; pelas condições do trabalho; pela motivação das pessoas; domínio da informação disponível e pelo treinamento.

Equipe Vaportec