inovacao-na-industria-da-carne-1

Inovação na indústria da carne

A indústria da carne no Brasil está sempre mudando. Novas tecnologias surgem e outras tornam-se obsoletas. Essas mudanças refletem diretamente nos resultados financeiros, principalmente para quem produz. Segundo a ABIEC (Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne), os bons resultados apresentados no primeiro semestre reforçam a perspectiva de um crescimento ainda maior das exportações nos últimos seis meses do ano. Inclusive, a projeção final é de um aumento de 10% se comparado a 2018. A inovação na indústria da carne, que se apresenta como determinante para esse resultado, também apresenta grandes avanços até o final de 2019.

A realidade aumentada é um deles. Isso mesmo. A tecnologia famosa em diversos setores também pode auxiliar na produção de carnes. Ainda mais com as novas mudanças propostas pela Anvisa para os rótulos dos produtos. Dessa forma, será possível com a RA desbloquear conteúdos que fornecerão muito mais informações para empresários do setor de mercados e também para o consumidor final. Ao ter acesso a dados como origem do produto, seu manuseio, detalhes nutricionais, entre outros, o consumidor cria confiança e identificação com a marca. O resultado é mais um cliente fidelizado e, a longo e médio prazo, crescimento das vendas.

Além da RA, outra inovação não tão imaginável para o setor é o uso de aplicativos para a negociação entre pecuaristas e frigoríficos. Idealizado pela Friboi, ele apresenta soluções para venda, histórico de negociações e dados customizados. Dessa maneira, todos têm acessos de forma simples e segura, garantindo uma negociação facilitada.

Inovação na indústria da carne durante sua produção

Assim como os avanços no comércio da carne, sua produção também apresenta novas tecnologias a cada dia. O Brasil é um dos maiores processadores de carne do mundo. Por isso, o cuidado é duplamente redobrado. A temperatura e a embalagem são fatores primordiais para o processamento de produtos cárneos. Dessa forma, o uso correto de antioxidantes é essencial. E os investimentos em novas fórmulas naturais vem aumentando ano após ano.

Além disso, a indústria 4.0 traz diversas contribuições para o setor de frigoríficos. Tanto que é cada vez mais presente a ideia de uma produção menos dependente do homem. Máquinas totalmente automatizadas começaram a serem vistas com maior frequência nos frigoríficos. O uso de equipamentos como pressostatos, válvulas de diversos tipos para amônia, entre outros são praticamente obrigatórios.

O uso de biodigestores também é outra realidade. Visando um processo mais sustentável, ele é um equipamento que é alimentado com restos de alimentos e fezes de animais, acrescidos de água. Esses detritos entram em decomposição, fazendo com que o material orgânico se transforme em metano, podendo ser utilizado como combustível para gerar energia, por exemplo. Por sua vez, o restante de material sólido pode ser usado como fertilizante.

Para quem se interessa pela inovação na indústria da carne, entre os dias 24 e 26 de setembro, aconteceu em São Paulo a 2° Expomeat. A feira, foi uma oportunidade de negócios, que também contou com diversas palestras, inclusive apresentando inovações e muito conhecimento. Agora, é importante estar conectado com as empresas que participaram e ficar por dentro das novidades e como elas estão sendo aplicadas.