As últimas décadas têm provado que as empresas que não possuem uma gestão dos dados, dificilmente consegue atacar pontos importantes de áreas. Isso em custos, treinamento de pessoal, aumento da produtividade, etc. As informações hoje são facilmente armazenadas. Mas o seu correto gerenciamento ainda não é uma regra. Se não conhecemos os dados, não podemos estabelecer metas, e consequentemente, não pode haver melhorias.
Criar um sistema de gestão de dados na manutenção tem como objetivo obter níveis melhores de eficiência e um controle inteligente dos recursos financeiros investidos. Afinal, todos sabem, só se gerencia o que se mede. Portanto, criar um sistema (mesmo que simples), mas que contenha os dados principais da manutenção, ajuda e muito na capacidade de resolução de problemas.
Nesse sistema, deve existir um controle do histórico das manutenções, peças de reposição e materiais, orçamentos e histórico das quebra/falhas.
Gestão das informações de quebra/falhas
O histórico das situações de quebra/falhas tem uma função muito importante porque é através deles que problemas mais complexos são entendidos. É necessário gerar relatórios detalhados de cada situação de quebra ou falha. Sem contar em relatórios periódicos com gráficos para que todos tenham acesso e visualizem as informações. O resultado será uma melhoria na manutenção autônoma – aquela feita pelos operadores – e um maior engajamento nos processos de melhorias em geral da empresa.
Histórico e planejamento das manutenções preventiva e preditiva
Com o histórico de dados de quebra/falhas anteriores disponíveis, será possível compreender quais tipos de manutenção aplicar. Se preventiva ou preditiva. São esses relatórios estudados numa análise maior de planejamento que demonstrarão a eficiência da manutenção está satisfatória.
É possível que um determinado problema num sistema, que havia sido corrigido com uma preventiva, deva ser revisto. Podemos, então, fazer um planejamento da manutenção baseada nos históricos de quebra/falhas e manutenções já ocorridas.
Gerenciamento dos orçamentos
Muitos ainda veem, erroneamente, a manutenção apenas como despesa. A manutenção é uma área de inteligência produtiva, onde o objetivo é manter todo o sistema em perfeitas condições de produção de valor. Ou seja, um sistema produtivo numa empresa existe porque cria valor para seus clientes. Manter esse sistema eficaz é investir na manutenção dos lucros da empresa.
Na manutenção, quando as decisões são tomadas de forma equivocada, levam os gestores a acreditarem que se trata de uma área que apenas gera gastos. Para combater isso, é preciso começar a gerenciar de perto os orçamentos.
É importante manter atualizados e detalhados os orçamentos. Isso para que se possa avaliar o custo/benefício de cada decisão tomada. Nesse sistema vai constar o custo de serviço, de mão de obra de terceiros e das peças de reposição de cada situação.
Peças de reposição e informações técnicas
Controlar as peças de reposição evita desencontros e desperdício de tempo. Isso significa que as peças devem estar catalogadas com todas os dados técnicos e armazenadas no local correto de acordo com sua utilização.
Revisão de normas de inspeção
O tempo usado para o armazenamento dos catálogos técnicos, plantas de tubulações, sistema elétricos, vale todo o esforço inicial. Uma situação comum em empresas é ver, na hora de uma emergência, todos saírem correndo em busca das informações técnicas de sistemas e máquinas. Se organizados num armário e bem identificados, a resolução de problemas é facilitada e ganha-se em rapidez.
A dica é: organização!
Conclusão
Em tempos de crise, há muitas cobranças para que se reduza custos. A manutenção planejada é uma aliada dos gestores. Pois através do gerenciamento das informações, é possível extrair todo o potencial de um sistema. Metas estabelecidas sobre dados realistas é o caminho para o sucesso não só das empresas. Mas de todos os profissionais comprometidos com melhorias.
Equipe Vaportec